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SOMOS, TEMOS E PODEMOS

14 de abr. de 2011
michel reis

Uma declaração que tenho ouvido muito nos últimos anos e até mesmo tenho também diz o seguinte: “Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou; eu posso o que a Bíblia diz que eu posso; e, eu tenho o que a Bíblia diz que eu tenho.” Sempre que eu sou estimulado a fazer esta declaração eu o faço com prazer porque é um fato. No entanto, às vezes, parece que nos esquecemos de algumas coisas que a Bíblia diz que somos.

Por exemplo, a Bíblia diz em 1 João 4:17 que, como Jesus é, nós o somos, neste mundo. Significa que com Ele é nós também somos. Tudo o que Ele é por natureza. Tudo o que Jesus fez o fez porque sua natureza o possibilitava. Ser o que era, era algo simples porque simplesmente aceitava o fato de ser o que era e não havia razão para pensar diferente.

Em 1 aos Coríntios 6:17 diz que o que se uniu ao Senhor é um mesmo espírito com ele. Portanto, teoricamente, ser como Jesus é algo simples, já que, teoricamente, temos as mesmas características de natureza, os mesmos traços familiares.

O ponto que, de fato, quero abordar, é o de sermos nascidos de Deus e, portanto, nascidos do amor, pois Deus é amor. Se, somos nascidos do amor somos, portanto, capazes de amar. Algo que teoricamente admitimos ser capazes de fazer. O que acontece muitas vezes é que percebo uma indisposição nada natural na hora em que isso é requerido de nós, cristãos. O novo e único mandamento que o Senhor nos deu na Nova Aliança é de amarmos do modo como ele nos amou.

O que se vê, mesmo na maioria daqueles que admitem ter a mesma natureza de Deus, que isso lhes parece pesado demais e amar é algo que lhes é imposto. O que se ouve com freqüência nesses que fazem tais declarações é: “É, a gente tem que andar em amor!” isso com um leve toque de lamento por ter que andar nesse mandamento.

Lembro quando o próprio Jesus disse que aquele que o ama guarda a sua palavra. Isto está em João 14:23. O amor pelo Senhor e a gratidão que temos por termos sido redimidos é o que nos inspira a pagar o preço para andarmos em obediência a todo e qualquer aspecto da vontade de Deus. Sempre que declaramos o que somos, temos ou podemos em Deus parece que excluímos a parte de que somos como Jesus, temos o amor do tipo de deus derramado em nossos corações e, por fim, porém do mesmíssimo valor, podemos amar do mesmo modo e com a mesma intensidade que ele.

O que eu não entendo é porque às vezes isso parece ser tão difícil para muitos. O que vejo é que temos corrido tão intensamente atrás de uma fé que pode remover montanhas e queremos ser tão poderosamente usados por deus nos dons do Espírito Santo que nem mesmo nos damos conta de que para que tudo isso aconteça em uma escala constante e seja algo que produza resultados permanentes, precisaremos estar andando no amor do tipo de Deus, pois a fé opera pelo amor. Paulo fez questão de enfatizar isso muito bem ao escrever aos Gálatas.

Algo me tem me fascinado ao longo dos anos em que tenho andando com o Senhor e que tem me estimulado muitíssimo é o desejo que movia Paulo a obedecer, considerando Cristo como o seu viver e a morte como lucro. Ele sabia quem era e de que forma os seus muitos pecados haviam sido apagados. O seu desejo de conhecer aquele que o amara tanto ao ponto de oferecer tamanho sacrifício, o inspirara não apenas a escrever grande parte do novo testamento mas, principalmente, a ser um exemplo vivo do Cristo ressuscitado, tornando-se um referencial para todos os cristãos da sua época e de todos os que viriam depois dele ao longo dos séculos posteriores.

Tudo o que Jesus fez o fez porque sua natureza o possibilitava. Ser o que era, era algo simples porque simplesmente aceitava o fato de ser o que era e não havia razão para pensar diferente. Somos o que a Bíblias diz que somos; temos o que a Bíblia diz que temos; e, podemos o que a Bíblia diz que podemos. Glória a Deus por isso.
Escrito por Missionário Getúlio Ribeiro 

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Michel Reis.